19 de fev. de 2011

SECARTE 2011

FITA
FAM (apoio SeCArte)
II Festival de Música
IV Semana Ousada de Arte
O Pensamento no Século XXI: palestras mensais de grandes intelectuais da atualidade, em parceria com a PRPG.
Secarte Classic: apresentações do Coral, Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC
Shakespeare no Bosque
Dia da Danca
Arte nas Fortalezas
Grandes Diretores: ciclos sobre os grandes diretores de cinema
Café Filosófico: encontros mensais com filósofos para a discussao de temas atuais
12: 30: shows musicas as quartas feiras em frente ao CCE
Galeria de arte
Oficinas de arte no DAC
Oficinas de artesanato no Dceven

Tó na UFSC

Diretor do Teatro da Vertigem fara aula magna no curso de artes cenicas

15 de nov. de 2010

Trailler de A Antropóloga, de Zeca Pires

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=2y1n4gGswGU

FITO- Festival deTeatro de Objetos


Festival Internacional de Teatro de Objetos





Espetáculo francês 20 Minutos Sob o Mar da companhia Théâtre de Cuisine.

Fotos Marco Vasques

6 de nov. de 2010

A volta de Ulysses

Meu querido cineasta Zeca Pires:

Bem-vindo à sua ilha! Imagino que você já deva ter-se banhado nas águas do nosso lindo Campeche, depois do tão merecido reconhecimento na Mostra de Cinema de Sao Paulo. com casas cheias e aplausos entusiasmados do público.
Estive ontem na abertura do 17 Açor e falei novamente de você e de como a cultura açoriana foi a base de uma obra- prima que é A Antropóloga.
Para quem, como eu, acompanhou sua luta, ao menos nos últimos e decisivos momentos deste longos 8 anos, você volta à ilha como Ulysses: cansado, mas vitorioso.
Enfim, Santa Catarina deve- se orgulhar por ter dado origem a um cineasta tão talentoso.
Parabéns!
Dudi

27 de set. de 2010

Ou tras Ousadias da Semana Ousada

Anestesia de Fabio Salvatti

http://www.youtube.com/watch?v=1OTn0ao-Apg&feature=related

Semana muito ousada


Estudante de Artes Cênicas é detido após fazer performance pelado em evento artístico na UFSC
Um estudante de Artes Cênicas foi detido no início da tarde desta quarta-feira após fazer uma performance nu em frente ao restaurante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

Os seguranças do Campus retiraram Roberto Chaves de cena por considerar o ato obsceno e o levaram para a 5ª DP, no bairro Trindade. Ele vai responder a um termo circunstanciado e deve comparecer à audiência do juizado especial criminal no dia 11 de outubro

Depois de cerca de quatro horas, ao som da escaleta e o burburinho dos colegas que esperavam em frente à delegacia, o estudante foi liberado, desta vez vestido, com uma bandeira do Brasil nas costas.

Tranquilo, o estudante disse que não houve agressão física por parte dos seguranças, mas teve violência verbal. Segundo ele, o centro da peça não era a nudez, mas a discussão da noção de brasilidade, uma referência à antropofagia oswaldiana (movimento modernista da década de 1920 que propôs a 'descolonização' da cultura brasileira).

— O nu é milenar, é natural. É preciso rever a constituição e discutir um projeto de lei para que as pessoas possam se expressar-se livremente — completa.

A encenação faz parte da programação da Semana Ousada de Arte, uma parceria da UFSC e Universidade do Estado de Santa Catarina( UDESC).

Liberdade de expressão

A ideia também é defendida por Maria de Lourdes Borges, Secretaria de cultura e Arte da UFSC e coordenadora da Semana Ousada de Arte:

— A nudez é absolutamente natural na vida e na arte, mas continua um grande tabu. A performance tinha proposta de ser provocativa, mas foi considera excessiva. Levar o estudante para a delegacia foi uma ação equivocada, que fere a liberdade de expressão. Eles não poderiam ter tomado esta atitude sem acionar a coordenação do curso —afirma. 


Para o professor de performance Rodrigo Garcez, os seguranças e a universidade não estavam preparados para a ousadia, mesmo tendo duas disciplinas de performance na grade curricular.

Mesmo a contragosto, até os seguranças fizeram parte da intervenção artística, ao receberam flores quando abordaram o estudante. Após receber uma ligação avisando que havia "uma pessoa circulando sem roupa", eles foram até o local e pediram para o rapaz se vestir. Ele teria se enrolado em uma bandeira do Brasil, mas poucos minutos depois, ficou pelado novamente.

— Não sabíamos do conteúdo da peça. Se a universidade tivesse informado que teria algum tipo de contravenção, teríamos proibido a ação. Os professores não deveriam deixar seus alunos expostos ao ridículo. Todos devem saber o que está na constituição e respeitá-la — finalizou Douglas Dilli, chefe de segurança da UFSC.